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09 março, 2007

Apontamentos de uma história super natural... (ou não)

Então...
Arruma daqui... publica ali. Aos poucos vou intensificando esta boa brincadeira de deixar vocês olharem mais perto de tudo que eu escrevo (que me é de certa forma agoniante), do que eu espero (que não é tão drástico assim), do que eu penso (nesses meus turbilhões de pensamentos contínuos e torrencialmente turbulentos), do que eu sou (e aí a 'mão de obra' é só de vocês... pois muitas como sou, cada um veja a que melhor lhe agrada ou desagrada, já que não vim explicar, muito menos a mim mesma).

E nessa brincadeira de contradição pensada, pesada, argumentada, mas sem hora marcada. Que também é insana, inconstante e displicente passamos as horas a nos conhecer mutuamente, num diálogo rico de ponderações, risos, surpresas e doações de si mesmo e do que se pensa. Confuso? E não o somos?

Parece que nos vejo, numa mesinha de bar... todos juntos conversando entre risos e caretas. Músicas de gosto duvidoso ou 'hits' apreciados por todos. Brincadeiras, olhares, sorrisos. Um grande diálogo de amigos.

Aos poucos compartilho com vocês minhas angustias, meus medos, meus temores e tremores... que bom que eu não bebo... imagino que minha insanidade madura já me é bem presente sóbria, quanto mais se o fosse ébria.

E é assim, 'conversando', como quem nada quer, que os deixo adentrar nas minhas linhas traçadas com a vida. E fico feliz de vê-los partilhando comigo.

E é neste espaço "meu Mar, minha marítima caverna de sombras", que transformo as idéias em letras e dou formas em palavras, para tentar dar corpo ao sentimento que me povoa. Nem sempre o é possível, pois palavras são amigas e algozes. Te afagam e te apedrejam... tem vida e vontade própria. Amam-nos ou odeiam-nos e nessa roda vida mantemos um relacionamento nada ideal com essas ditas palavras. Mas criamos, e damos à luz nossos mais profundos desejos e anseios em forma de escrita.

Pequenos filhos, que sem querer nos representam e, por vezes, nos superam porque só há escrita completa quando interpretada nas idéias de quem nos lê.

Já disse a vocês o quanto sou incompleta? Sim... porque meus complementos vêem à medida que sou lida e na maioria das vezes nem eu me dou conta dessa minha completude cadenciada e vagarosa. Pretensão minha achar que meu ritmo é um blues? Não, não é... o ritmo é meu mesmo. (risos)

Mas é assim que quero seguir, abrindo pequenas janelas da minha alma e deixando esses olhos curiosos perscrutarem devagarzinho, sem pressa, lendo-me em verso e prosa (mais prosa que verso, é verdade, pois não tenho rima em mim, quem sabe isso se dá porque sou única) :oP

E aos poucos vocês e eu vamos nos familiarizando, nesse diálogo metalingüístico de tentar explicar o inexplicavelmente pessoal, sem no entanto conseguir explicar nada. Um emaranhado de almas pensantes... o que mais sairia se não tantas boas descobertas e muito mais gargalhadas?

E o Mar® vai se tornando cada vez mais parecido com uma risada de criança, displicente e surpreendente. Principalmente pra mim.

Vejam só vocês minha última descoberta... tenho mais "garrafinhas com minhas mensagens' boiando nesse mar do que eu imaginava. E resolvi deixá-las assim "à mão", num link chamado "Meus Recifes". Eu mesma me surpreendi com quanta coisa escrevi ao longo desses dois anos de Mar® no Blogspot/Blogger (pra quem não sabe o Mar de Palavras® já tem em torno de 5 anos e seus primeiros anos ficaram no Weblogger. Um doce passado infelizmente perdido).

Também adotei virtualmente dois bichinhos (sim... dois... um para cada 'filhote' meu - culpa de minhas andanças pelos blogs amigos. encontro essas coisas e fico encantada). Têm-se aí mais uma brincadeira de moleca... Glauco, nosso peixinho esverdeado, presenteado à Bella; e a Julliet, uma tartaruguinha de casco duro, pra aguentar os trancos do PV.)

Favor alimentá-los na minha ausência... mas trate-os com carinho. Em épocas cibernéticas cuidamos bem até daqueles que se dizem (ou se comportam) como 'virtuais'.

Aos poucos também vou organizar as letras e traduções de músicas que aqui postei, talvez esse seja um link mais pra mim e se chamará "Sons de Ondas". Gosto de voltar a lê-las e repensar o sentimento que me impulsionou àquela determinada música. Sabem como é... minha vida tem trilha sonora. O o que se há de fazer? Nada melhor que contar a vida com uma bela música ao fundo.

E assim prossigo... escrevendo, cantando, e abrindo minhas janelas pra deixar vocês entrarem :o)

por Cau Alexandre

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Laura Pausini - Scrivimi