Páginas

20 dezembro, 2011

De cada alma...


CONSCIÊNCIA

Cau Alexandre

Despiu a alma da esperança vazia
Descansou as dúvidas no vento nômade
Repousou os olhos no instante perdido
Mergulhou gravemente dentro de si mesmo


Encontrou suas próprias vagas razões
Respostas para as frágeis perguntas
Que nunca ousaria fazer a si mesmo
Pelo temor de dissipar seu próprio ânimo


Vestiu-se apenas das horas errantes
Alma nua, resguardada na carne crua
Inquieta, sentida, dolente, ferida,  
Tocada pela pacífica luz fria do ocaso


Trancou no olhar as nuvens do tempo
Abandonou-se em íntimos pensamentos
E, servindo-se de alento e estro
Flertou com sua própria solitude.


copyright©caualexandre2011

No Player