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22 setembro, 2008

Das Minhas Insólitas Viagens


Viajo nas linhas desses verso
Sem no entanto sair do lugar
A mente flutua em outras paragens
O coração já nem sei onde está
Mas os olhos, testemunhas do que se passa em mim
Não são estes que fitam
o conhecido espaço em meu entorno
São os olhos da minha alma que viaja
Ao mais longínquo, doce e aquecido abrigo
Do surpreendente desconhecido
Da vida que trago no pensamento
Que envolve o mais profundo
Do meu querer
Do meu mundo
Que não está fora
Mas dentro de mim


Texto que nasceu do desafio de um amigo querido, companheiro de acidez e língua afiada.
Adorei a brincadeira, tanto quanto adoro um certo "João das mãos de tesoura".
Devia eu falar de 'Viagem', e ele de 'Surpesa', mas veja que quem viajou foi ele e quem ficou surpresa fui Eu. ExaCtamente, assim!!!!

Confere o Dele no "EXACTO"