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05 março, 2007

Terremotos e maremotos... em mim


Mário Quintana


Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!




Depois reclamam que eu não escrevo.
Mas como posso me atrever se me descortinam sem nem ao menos olharem nos meus olhos?
Ah! mas isso é pra poucos... assim como meu amado Quintana.
O restante vai ter que olhar bem fundo, porque meus 'maremotos' são contínuos e diários...

Alguém se aventura?

;o)